Entre 2001 e 2010, o número de mortes nas estradas na UE diminuiu 43%, e entre 2010 e 2018, mais 21%. Dados recentes para 2019-2020 mostram uma diminuição de 17% nas mortes nas estradas. No entanto, em 2020, ainda existiam 42 mortes nas estradas por milhão de habitantes da UE (Fonte: ETSC). Este é um preço humano e social inaceitável e desnecessário a pagar pela mobilidade. O custo anual dos acidentes rodoviários na UE foi estimado num novo estudo em cerca de 280 mil milhões de euros, o equivalente a cerca de 2% do PIB5. Quase metade das vítimas da estrada são utentes vulneráveis da estrada, 25 % andavam sobre duas rodas (14 % motociclistas, 8 % ciclistas e 3 condutores de ciclomotores %) e 21 % eram peões. A repartição das vítimas mortais mostra ainda que 8 % ocorreram em autoestradas, 37 % em zonas urbanas e 55 % em estradas rurais. As mortes e lesões nas estradas são previsíveis e evitáveis. Fatalidades frontais ocorrem em estradas não divididas. As fatalidades nas estradas ocorrem onde as margens das estradas são implacáveis. As fatalidades de pedestres ocorrem onde não há calçadas, não existem meios de travessia seguros ou as velocidades são inadequadas.