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O exame dos padrões de mobilidade através de uma lente de gênero ganhou destaque nos últimos anos.

Pesquisas revelam consistentemente efeitos específicos de gênero que influenciam significativamente os comportamentos de viagem e as escolhas de modo e, consequentemente, a segurança nas estradas. Essas diferenças não estão relacionadas somente às preferências de viagem, mas também são bem explicadas pelos papéis distintos que homens e mulheres continuam a desempenhar em nossas sociedades.

O iRAP tem pesquisado como o gênero impacta a exposição ao risco e como os investimentos em segurança no trânsito podem ajudar a reduzir a disparidade de gênero.

Iniciativas

Classificações por estrelas por gênero:

A desigualdade de gênero no transporte continua sendo um dos principais desafios para garantir um transporte mais seguro e equitativo. Parte do problema são os dados. Ainda não temos informações sobre quando, onde e com cada modelo de viagem as mulheres estão viajando.

O iRAP conduziu uma comparação cruzada de padrões gerais de viagem por gênero e classificações por estrelas em quatro grandes cidades do mundo. Mumbai, Índia, exibiu algumas das diferenças de gênero mais significativas nos modos de viagem. Os homens usam predominantemente motocicletas, enquanto as mulheres dependem mais do transporte público e da caminhada. Essas diferenças nos modos de viagem também levam a disparidades notáveis na segurança. Para os homens, 46% das viagens ocorrem em estradas classificadas como 3 estrelas ou mais, enquanto para as mulheres, esse número cai para 38%.

Análises semelhantes para São Paulo, Bogotá e Accra estão disponíveis aqui.

75% de viagens por gênero:

A Meta Global de Desempenho de Segurança Rodoviária 4 determina que mais de 75% de viagens em estradas existentes devem ocorrer em estradas que atendam aos padrões técnicos de segurança para todos os usuários. iRAP tem colaborado com vários parceiros para desenvolver procedimentos para estimar cargas de rede e identificar segmentos de estradas onde 75% ou mais viagens ocorrem. Uma perspectiva de gênero é crucial nessas análises, pois as mulheres geralmente têm padrões de viagem diferentes em comparação aos homens.

O gênero desempenha um papel significativo em viagens de bicicleta. As mulheres são muito menos propensas a pedalar do que os homens, que pedalam com mais frequência e cobrem distâncias maiores em média. Fatores como desigualdade, preocupações com a segurança e distribuição do uso do solo influenciam quando e onde as mulheres escolhem pedalar. Por exemplo, ter filhos desencoraja fortemente as mulheres de pedalar, e viagens relacionadas a cuidados são frequentemente negligenciadas no planejamento de transporte. Além disso, as mulheres são mais propensas a pedalar perto dos centros das cidades e em bairros de baixo tráfego.

A imagem abaixo ilustra as diferenças nos mapas de viagem do 75% para ciclistas homens e mulheres em São Paulo, Brasil.

Mais informações podem ser vistas aqui apresentação de estudo.

O International Road Assessment Programme (iRAP) é uma instituição de caridade registrada com status consultivo do ECOSOC da ONU.
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